Mudanças Climáticas
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A CSN atua de forma integrada nos setores de siderurgia, mineração, logística, cimento e energia. Esse diferencial competitivo nos traz ganhos de eficiência que resultam em menores emissões de carbono, por exemplo:
- Interligação entre mineração-porto-indústria via malha ferroviária, minimizando as emissões decorrentes da logística rodoviária;
- Fabricação de cimento com a utilização da escória de alto-forno, coproduto do processo siderúrgico, reduzindo o uso de clínquer e, consequentemente, as emissões de GEE;
- Matriz energética diversificada, considerando a participação em duas usinas hidrelétricas e a reutilização de gases siderúrgicos para a cogeração de energia elétrica, por meio usina termolétrica e turbina de recuperação de topo (TRT) na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ);
- Em 2015, redução da geração da energia termoelétrica em substituição ao maior uso da energia da rede decorrente dos contratos de compra de eletricidade;
- No período, houve renovação da frota de veículos da Mina Casa de Pedra, em Congonhas, com redução do consumo de óleo combustível.
Desde 2010, a CSN realiza o inventário das emissões de gases de efeito estufa, seguindo as diretrizes do GHG Protocol, com objetivo de subsidiar o desenvolvimento de uma estratégia de gestão de carbono, de mitigação de riscos e de adaptação às mudanças climáticas. A publicação do inventário de emissões demonstra a transparência da Companhia quanto aos desafios das mudanças climáticas. Em 2015 e 2016, a CSN recebeu o selo Ouro do GHG Protocol por ter reportado as emissões de todas as suas unidades e essas terem sido submetidas à verificação externa.
Em 2015, participou de forma pioneira da primeira certificação ABNT da Pegada de Carbono, obtendo o selo para a Bobina Laminada à Quente, mapeando todas as emissões de sua cadeia produtiva. Esta certificação posiciona nosso produto de forma mais transparente quando à qualidade do processo e a gestão de riscos e oportunidades relacionados às mudanças climáticas.
Além disso, a CSN responde aos questionários “climate change, water e supply chain” do Carbon Disclosure Project (CDP), reportando sua gestão de mudanças climáticas e água. Desde 2012, participa do Fórum Clima, organizado pelo Instituto Ethos de Responsabilidade Social, e em 2015 aderiu à Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima, propondo que o Governo Brasileiro assumisse um papel de liderança durante a 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-21, que foi realizada em Paris.
Também recebeu o “Climate Action Certificate” da World Steel Association em reconhecimento e cumprimento do programa de coleta e análise dos indicadores das organizações participantes.
A CSN quantifica as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) para as unidades da CSN desde 2012, considerando as seguintes referências:
- NBR ISO 14064.1;
- GHG Protocol Corporate Standard (Revised Edition);
- IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas;
- Requisitos regulatórios – Legislações vigentes pertinentes.
Essa quantificação tem como objetivo atender às regulamentações estaduais e a nacional, além do desenvolvimento da gestão estratégica de mudanças climáticas na CSN.